A oliveira que conhecemos como Coratina foi “aperfeiçoada” na cidade de Corato, na região da Puglia, Itália.
É uma oliveira que possui alta produtividade e moderada regularidade. Sua floração é alta, mas a maturação dos frutos ocorre tardiamente na estação.
No Brasil é possível encontrá-la em alguns olivais e sua presença deve aumentar devido a sua produtividade, tanto na produção de azeitonas quanto no rendimento em azeite.
Uma tendência de aumento do cultivo também é percebida na Espanha.
A Oliveira da Coratina
Cultivo muito maleável, adaptando-se em climas frios e quentes, suportando geada e condições de salinidade alta, como litorais. Produz de maneira precoce (aos 3 anos) e produz muitas raízes.
Árvore de vigor médio, mas com copa densa e aberta.
Alta resistência ao frio, porém sensível a “fuligem” e a “cárie”.
A Azeitona da Coratina
Maior vocação da Oliva Coratina: Azeite. Contudo, também há indicação para bom aproveitamento como azeitona de mesa, caso seja oriunda de uma árvore já adulta.
Alta taxa de frutificação e de forma constante. Os frutos variam de tamanho, mas geralmente são grandes e quase simétricos.
O Azeite da Coratina
Com os devidos cuidados na colheita e extração, permite a produção de um azeite de baixíssima acidez, rico em polifenóis e, portanto, estável. Possui um rendimento graxo alto, principalmente nos estágios mais avançados de maturação.
Os azeites extravirgens produzidos com a Coratina são considerados excelentes, graças a uma composição fenólica de 1 g para cada Kg (0,1%) – alta se comparada a média de 0,5 g por Kg de azeite (0,05%).
O azeite novo da Coratina pode ser considerado um pouco desequilibrado na sensação de “amargo”.
A singularidade do azeite Coratina é dada pelo alto teor de ácido oleico, próximo de 80%, bem como pelo alto teor fenólico. Tudo isso contribui para a excepcional estabilidade anti-oxidante do azeite extravirgem da Coratina.
Seu paladar frutado lembra ervas frescas, porém é picante e um pouco amargo no final.
Dado suas características organolépticas é muito utilizado para dar vida a azeites “planos”, com baixas notas das características presentes nos azeites extra virgens: frutado, picância e amargor.
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