É uma oliveira espanhola com aproximadamente 20.000 hectares cultivados em Sevilha. Também é bastante encontrada em Portugal, em especial na região do Alantejo.
Seu nome vem de sua maturação tardia, chegando a permanecer verde até o final do período. Ou seja: dificilmente atinge tons mais escuros no final da maturação.
Outros nomes: Verdial Duro e Verdeal Alentejana
As vezes é confundida com a Verdial, Verdeal de Serpa ou Verdeal Real.
A Oliveira da Verdial de Huevar
Árvore de porte médio para grande. Copa tende a ser verticalizada e com alta densidade de ramos.
Dentre as oliveiras é considerada uma variedade com relativa adaptação a solos úmidos e compactados. Possui boa tolerância a geadas, entretanto com baixa capacidade de Rizogênese.
Espécie adequada a enxerto para outras variedades, como por exemplo a Gordal Sevillana e a Manzanilla Sevillana, contudo o “cavalo” impacta negativamente na forma e cor dos frutos da variedade enxertada.
Sua floração e frutificação são tardias. Sendo considerada auto incompatível, necessita de polinização cruzada com variedades também de floração tardia. Tem uma alta porcentagem de aborto de ovário e o pólen é pobre em capacidade de germinação.
Sensível ao olho de pavão e verticillosis, contudo resistente a tuberculose e mosca da oliveira (não presente no Brasil).
A Azeitona
Maior vocação: Azeite
Fruto em média com 5,7 g não é adequado a colheita mecanizada, devido a dificuldade de descolamento do fruto, contudo sua polpa é bastante consistente.
Relação epicarpo + mesocarpo ÷ endocarpo = de 5,5 a 7,2.
O Azeite
Rendimento por massa de azeitona: 20 a 30%.
O azeite é considerado de boa qualidade e de fino de sabor. Persistente, com notas frutadas e amargor e picância marcantes. Possui mais de 70% de ácido Oleico, contudo normalmente é combinado com o azeite da variedade hojiblanca a fim de se obter características organolépticas perfeitas e uma melhor estabilidade.
Algumas fontes indicam que pode eventualmente gerar um azeite desequilibrado e até mesmo com defeitos.
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