Sim. As árvores mais novas, dependendo da situação de exposição ao vento, podem até ser derrubadas. As flores e frutos em início de formação também podem ser arrancados, principalmente em cultivares com alto índice de aborto e de fácil despreedimento dos frutos.
Como já explicamos, os micro climas da serra da Mantiqueira são muito variados. O relevo também pode potencializar os corredores de vento.
Publicamos um post no qual falamos um pouquinho sobre o vento: Plantio – Parte III: Plantando – https://olivapedia.com/plantio-parte-iii-plantando/
De uma maneira geral as oliveiras são muito resistentes, inclusive ao vento. No Mediterrâneo, em especial na Grécia, os ventos são muito mais severos que os nossos em regiões de serra como no Sul de Minas. Quanto ao frio, as oliveiras suportam bem até -7º célsius. A partir dessa temperatura a árvore poderá começar a sofrer danos.
Alguns dados da estação meterológica de Maria da Fé no período de maio de 2017 a maio de 2018:
– Velocidade máxima do vento 5,7 Km/h e a maior rajada de 16,1 Km/h.
– Menor temperatura registrada foi de – 0,8º C.
Contudo: A estação não se encontra em local muito elevado. Poderíamos dizer que até em local protegido, mas serve para dar uma visão.
Outra estação, agora em Itamonte – bairro de Vargem Grande – a 1.750 m de altitude, a menor temperatura registrada foi de – 6,0 º C. Nessa estação não é comum ocorrerem ventanias, mas algumas já derrubaram algumas velhas auracárias.
Duas fases onde a muda/árvore é mais susceptível:
1ª – Após a plantação da muda e durante o período de formação radicular (raízes) inicial – 2 anos. Normalmente a fixação de uma estaca é o suficiente para evitar qualquer dano. Contudo, em caso de dúvida, pode-se aplicar uma tela para quebrar o vento.
2ª – Período de floração. Apesar do vento ser fundamental para a polinização das oliveiras, ventos muito fortes podem aumentar o aborto das flores.
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Cultivo
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